Arquivo mensal: setembro 2009

True Blood e a Segunda Temporada

Cadê o Emmy dela?

Cadê o Emmy dela?

texto com spoilers da segunda temporada

A segunda temporada foi um momento bem experimental para Alan Ball e cia. Estava na hora de finalmente sair da trilha dos livros e usá-los apenas como uma fonte de pesquisa ocasional. Afinal adaptar é isso, é pegar o que funciona na tela e desenvolver todo o resto.

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Prêmio Operário: Série Comédia

SÉRIE COMÉDIA:

offie_serThe Office (NBC)

É incrível como as mudanças só fizeram bem à série. Desde a entrada de novos personagens, até a mudança de ares e de função de alguns. Tudo foi desenvolvido brilhantemente, tanto pelo roteiro, quando pelos próprios atores que já sabem como seu personagem age e como trabalhar com ele.

Outras Indicadas:

Chuck (NBC)
30 Rock (NBC)
Flight of the Conchords (HBO)
Weeds (SHO)
Party Down (Starz)

Vencedoras anteriores: 2007 – How I Met Your Mother (CBS), 2008 – Entourage (HBO)

Prêmio Operário: Atriz Drama

ATRIZ DRAMA:

maJanuary Jones em “Mad Men”

Talvez a escolha mais óbvia de todas as categorias, principalmente para quem conhece meu gosto e também por causa do banner do blog, mas não poderia ser diferente.
A segunda temporada de Mad Men foi extremamente focada no grupo feminino de personagens, porém, Betty, a personagem de January Jones, foi a que mais cresceu e se impôs durante a maioria dos episódios, indo de casos mais sutis como o primeiro episódio da temporada até chegar a uma força a ser reconhecida em episódios como “A Night to Remember” e “Six Month Leave”.

Outras Indicadas:

Kyra Sedgwick (The Closer)
Jill Scott (The No 1 Ladies’ Detective Agency)
Holly Hunter (Saving Grace)
Connie Britton (Friday Night Lights)
Anna Paquin (True Blood)

Vencedoras Anteriores: 2007 – Mary McDonnell (Battlestar Galactica), 2008 – Kyra Sedgwick (The Closer)

Prêmio Operário: Ator Drama

ATOR DRAMA:

cranstonBryan Cranston em “Breaking Bad”

Ele tinha um roteiro excelente em mãos e com essa base de materiais, ele conseguiu levar seu personagem a um patamar absurdo de qualidade. Indo do vilão ao mocinho em questão de minutos, sem nunca criar uma desculpa piegas para que a gente torça por ele. E sim, ele já é bi-campeão nessa categoria.

Outros Indicados:

Jon Hamm (Mad Men)
Kyle Chandler (Friday Night Lights)
Gabriel Byrne (In Treatment)
Michael C. Hall (Dexter)
James Spader (Boston Legal)

Vencedores Anteriores: 2007 – Kyle Chandler (Friday Night Lighst), 2008 – Bryan Cranston (Breaking Bad)

Review: The Vampire Diaries (“Pilot”)

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Os vampiros voltaram a ser moda. Em qualquer livraria é possível ver livros sobre o assunto, a lista de filmes sobre o tema está sempre aumentando e agora as séries também estão dedicando um espaço para eles.
Como mito, os vampiros podem ser tratados pelos autores, criadores das séries ou diretores dos filmes, como eles bem entenderem, mas nem todos se sentem bem com isso. Basta ver a reação do público aos vampiros da Stephenie Meyer, e por conseqüência do filme Crepúsculo.
Porém, o grande problema não é a infestação de vampiros na mídia, nem a distorção do mito, mas sim a falta de qualidade do que está sendo lançado.
True Blood estreou e com o nome de Alan Ball como criador, e sendo adaptado de uma série escrita por Charlaine Harris, estava na cara que qualidade era algo que não faltar na série, e realmente não falta. True Blood é uma das melhores séries no ar atualmente, e vai na onda dessa nova moda. Por isso, como disse, o que importa é a qualidade do que está sendo feito.

(com spoilers do episódio piloto)
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Prêmio Operário: Atriz Comédia

ATRIZ COMÉDIA:

parkerMary-Louise Parker em “Weeds”

Foi uma temporada interessante para Weeds, um novo começo, uma tentativa de trazer um fôlego a mais para o que já estava saturado, e por mais que a temporada ainda tenha sido de certa forma irregular, a quarta temporada de Weeds contou com a melhor atuação de Mary-Louise Parker. Desde a tentativa de se misturar com a máfia mexicana, o famoso episódio em que finalmente desaba com a personagem de Elizabeth Perkins, até finalmente nos episódios finais quando percebe como tudo aquilo ao redor dela é venenoso, Mary-Louise soube carregar sua personagem, principalmente quando o roteiro não soube.

Outras Indicadas:

Toni Collette (United States of Tara)
Tina Fey (30 Rock)
JoAnna Garcia (Privileged)
Amy Poehler (Parks and Recreation)
Julia Louis-Dreyfus (The New Adventures of the Old Christine)

Vencedoras Anteriores: 2007 – Mary-Louise Parker (Weeds), 2008 – Julia Louis-Dreyfus (The New Adventures of the Old Christine)

Prêmio Operário: Ator Comédia

ATOR COMÉDIA:

carellSteve Carell em “The Office”

Ele teve uma química incrível com Amy Ryan no começo da temporada, sendo possível criar um novo lado para Michael, principalmente o pessoal. Depois finalmente decidiu sair da empresa e criar a sua, mostrando que sim é um chefe competente. Carell soube usar o roteiro e as atuações dos companheiros de tela apenas como uma base para desenvolver ainda mais seu personagem, de um modo genial, e olha que é uma quinta temporada, e muitos acham que desenvolvimento é desnecessário nesse estágio.

Outros Indicados:

Zachary Levi (Chuck)
Alec Baldwin (30 Rock)
Ken Marino (Party Down)
David Duchovny (Californication)
Jim Parsons (The Big Bang Theory)

Vencedores Anteriores: 2007 – Steve Carell (The Office), 2008 – Alec Baldwin (30 Rock)

Prêmio Operário: Atriz Coadjuvante (Drama)

ATRIZ COADJUVANTE (DRAMA):

mossElisabeth Moss em Mad Men

As atuações de Mad Men nunca passam pela tão necessitada exposição de emoções, essas emoções existem, mas de um modo extremamente mais contido. E Moss soube muito bem lidar com sua personagem nesse esquema, na primeira temporada ela entrou como alguém tímida, mas que sua única preocupação era sua carreira, e nessa segunda temporada ela conseguiu evidenciar isso, até no final quase se transformar em um Don Draper de saias. Ela sabe mentir, ela é uma ótima publicitária e a vida pessoal? Bem… vimos como isso se resolveu no episódio final da temporada.

Outras Indicadas:

Christina Hendricks (Mad Men)
Elizabeth Mitchell (Lost)
Adrianne Palick (Friday Night Lights)
Dianne Wiest (In Treatment)
Anna Gunn (Breaking Bad)

Vencedoras Anteriores: 2007 – Sandra Oh (Grey’s Anatomy), 2008 – January Jones (Mad Men)

Prêmio Operário: Ator Coadjuvante (Drama)

ATOR COADJUVANTE (DRAMA):

breaking-bad-205-02Aaron Paul em “Breaking Bad”

Aaron Paul criou o personagem mais simpático da série, e com isso ele conseguiu inverter os valores, visto que da trama principal ele é o único que realmente é um viciado em drogas, porém com o passar dos episódios ele conseguiu humanizar todos os atos de seu personagem e tudo isso sem nunca cair no piegas ou forçar um tipo de humanidade que não existe, porque ao vermos episódios como Peekaboo e ABQ vemos que ela sempre existiu.

Outros Indicados:

Matthew Rhys (Brothers and Sisters)
Josh Holloway (Lost)
Terry O’Quinn (Lost)
Kenny Johnson (Saving Grace)
John Slattery (Mad Men)

Vencedores Anteriores: 2007 – Terry O’Quinn (Lost), 2008 – Blair Underwood (In Treatment)

Prêmio Operário: Atriz Coadjuvante (Comédia)

ATRIZ COADJUVANTE (COMÉDIA):

30rock_premioJane Krakowski em “30 Rock”

Jenna Maroney nunca foi o tipo de personagem que é necessário um desenvolvimento amplo tanto de suas atitudes, como de sua vida pessoal. Jenna Maroney é o tipo de personagem que só funciona com a imprevisibilidade, aonde a cada episódio ela age de um jeito diferente, mostrando várias personas de uma mesma pessoal. E tudo isso não funcionaria se não fosse pela brilhante atuação de Krakowski nessa 3ª temporada de 30 Rock, ela passou por um cover bem estranho de Janis Joplin, teve um caso amoroso mais estranho ainda e tentou matar um colega de trabalho apenas para ver o paramédico bonitinho. E Krakowski soube interpretar todas essas fases sem nunca perder a essência da personagem.

Outras Indicadas:

Elizabeth Perkins (Weeds)
Jenna Fischer (The Office)
Portia de Rossi (Better Off Ted)
Rosemarie DeWitt (United States of Tara)
Jane Lynch (Party Down)

Vencedoras Anteriores: 2007 – Jenna Fischer (The Office), 2008 – Elizabeth Perkins (Weeds)